Citada por muitos jornais, acompanhada de perto por investidores do setor financeiro e registrada detalhadamente pelo mercado imobiliário; estamos falando da Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação).
Com impacto profundo na economia nacional e muita influência sobre o mercado imobiliário, a tarifa é a principal ferramenta utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação do país. Na taxa Selic é calculado o índice básico dos juros da economia que regula os percentuais de juros do Brasil, como empréstimos, aplicações financeiras e financiamentos.
Como o percentual da Taxa Selic é determinado?
A variação da Selic acontece de acordo com o parâmetro utilizado para a realização do cálculo em questão. O parâmetro principal é o overnight, atribuído à média de operações financeiras realizadas pelas instituições bancárias em um curto período, normalmente 24 horas.
Todas as atividades da instituição são registradas e o cálculo da tarifa é feito diante de uma média diária das variações dessas operações dentro de 252 dias úteis. Baseado nestes resultados, o Comitê de Política Monetária (Copom) estipula a meta e determina o valor da taxa Selic. Isso é feito a cada 45 dias ou 8 vezes por ano.
Com a meta estabelecida, o Banco Central passa a trabalhar para fazer com que o objetivo proposto pelo Copom seja respeitado. A instituição realiza ações estratégicas para que a taxa Selic se aproxime ao máximo da meta divulgada.
Como a Taxa Selic influencia o mercado imobiliário?
Quando o Banco Central realiza a alteração do índice, os custos dos títulos negociados entre os bancos, bem como a rentabilidade das negociações, também se modificam, por isso surgem dois cenários que mexem diretamente com o mercado imobiliário:
- Quando o índice oficial sobre, as operações bancárias encarecem.
A elevação dos juros cobrados nos empréstimos e financiamentos reflete imediatamente no bolso do consumidor. Com o aumento dos juros, acontece a desaceleração do consumo, onde de um lado os bancos cobram mais pelo empréstimo financeiro, e do outro, os consumidores ficam apreensivos com os valores e adiam a compra de um imóvel.
Neste cenário, quem sai ganhando são os investidores com capital para comprar um imóvel à vista, visto que a tendência é que construtoras e incorporadoras anunciem ofertas mais vantajosas para desovar suas unidades.
- Quando o índice oficial cai, o otimismo se renova.
Quando o cenário envolve a queda da taxa Selic, o otimismo das instituições bancárias começa a refletir em suas negociações. Os bancos passam a proporcionar financiamentos com juros menores, e os consumidores sentem-se mais confiantes para investir em um novo imóvel.
A quantidade de lançamentos imobiliários também cresce e a flexibilidade nas negociações atrai mais investidores, o que esquenta ainda mais a economia do país. Atualmente, a queda regular da Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia permite que, aos poucos, a economia nacional volte para a realidade do que foi vivenciado antes da última crise financeira nacional.
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